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Fiocruz recebe inscrições para voluntariado, realização de atividades e participação nas programações da Rede Marangatu na COP 30 & Cúpula dos Povos

  • Foto do escritor: Débora Monteiro
    Débora Monteiro
  • 20 de out.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 7 de nov.

Clique aqui e preencha o formulário para confirmar a sua participação. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 10 de novembro de 2025!


A Fiocruz, a Rede Marangatu, a Universidade do Estado do Pará e a Red de Mujeres Originarias por la Defensa del Mar lançam chamada aberta para receber candidaturas para voluntariado, propostas de atividades e inscrições na programação Rede Marangatu: COP 30 & Cúpula dos Povos. As atividades acontecem nos dias 11, 13 e 14 de novembro de 2025 no Centro de Ciências Naturais e Tecnologia da Universidade do Estado do Pará e durante as Manifestações das Cúpulas dos Povos nos dias 12 e 15 de novembro de 2025. 


Com o tema “Oceano de Encontros, Mar de Soluções: Justiça Climática e Diálogo de Saberes para Governança Costeira e Marinha através da Ciência Cidadã”, a iniciativa, entre seus principais objetivos, ampliar o diálogo entre saber científico e tradicional para a promoção territorializada da saúde e do desenvolvimento sustentável no contexto das mudanças do clima e garantir a diversidade de vozes na COP30.

A Conferência das Partes (COP) é o maior evento das Nações Unidas global para discussão e negociações sobre as mudanças do clima, e neste ano o Brasil é o país sede da COP30, que acontecerá em Belém, no Pará.

Fortalecendo alianças entre povos, comunidades, movimentos e instituições, a Fiocruz realiza com parceiros os encontros Rede Marangatu: COP 30 & Cúpula dos Povos como espaço de articulação, troca de saberes e construção coletiva para defender os territórios, as águas e o Bem Viver.



Se você ou sua organização tem uma proposta para criar um novo Grupo de Ação, envie suas ideias pelo formulário de inscrição clicando aqui.


A agenda e os resultados dos Grupo de Ação serão reunidos na Carta Compromisso, lançada em 14 de novembro, consolidando alianças e encaminhamentos para a COP30.


Por meio do formulário também é possível enviar candidatar-se como voluntári@, enviar propostas de atividades artístico-culturais para compor a programação e/ou confirmar a participação nas datas e horários das agendas. 



Edmundo Gallo, pesquisador associado à Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz (VPAAPS) e Coordenador Geral do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), uma parceria entre a Fiocruz e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT), afirma que a iniciativa Rede Marangatu: COP30 & Cúpula dos Povos reflete o compromisso institucional da Fiocruz no combate à emergência climática em diálogo com a sociedade.


“A Rede Marangatu promove atividades em articulação com a Fiocruz e vários movimentos sociais, instituições, universidades brasileiras e internacionais. A iniciativa durante a COP30 busca promover encontros entre pessoas de diferentes países e regiões do Brasil para que sejam debatidos planos de ação relacionados a temas que incidem diretamente sobre a relação entre emergência climática e saúde, em especial considerando os impactos nos povos e comunidades tradicionais, nos oceanos e nas águas”, Edmundo Gallo

Para Ingrid Echeverria Huequelef, do Pueblo Mapuche Williche, coordenadora da Red de Mujeres Originarias por la Defensa del Mar, na COP30 as pessoas estarão atentas às medidas que os Estados Partes irão propor para cumprir seus compromissos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, como as emissões serão limitadas, quais metodologias serão utilizadas e como o financiamento será distribuído. “Acima de tudo, estamos interessados ​​em saber como isso será implementado no Chile, e como Red pretendemos contribuir com nossa experiência como mulheres em comunidades, mostrando como uma perspectiva de gênero pode contribuir para a criação de políticas climáticas mais equitativas”, enfatiza.


“Trazemos à tona as vozes de mulheres de territórios insulares e costeiros, que são especialmente vulneráveis ​​às mudanças climáticas e muitas vezes são deixadas de fora das decisões de cima para baixo, sem considerar suas realidades ou direitos. Participaremos da Cúpula dos Povos fortalecendo alianças entre comunidades e buscando destacar o desenvolvimento sustentável que promovemos em nossos territórios e como ele contribui para as economias nacionais e regionais da América Latina”, Ingrid Echeverria Huequelef.

Fotografia: Red de Mujeres Originarias por la Defensa del Mar
Fotografia: Red de Mujeres Originarias por la Defensa del Mar

Haydeé Águila Caro, do Pueblo Kawésqar, coordenadora da Red de Mujeres Originarias por la Defensa del Mar, vê a participação na COP30 como um enorme desafio pela oportunidade de compreender que, globalmente, os povos indígenas compartilham os mesmos desafios, embora enfrentem a luta de maneiras diferentes.


“Esperamos que a experiência seja significativa e nos permita continuar fortalecendo o trabalho em nossos territórios, por meio da Red de Mujeres Originarias por la Defensa del Mar e nos diversos espaços onde ela se organiza. Queremos caminhar em direção a acordos que nos permitam lutar juntas, com uma visão e um horizonte comuns”, Haydeé Águila Caro. 

Junte-se à nós na construção de soluções coletivas pela justiça climática e pela proteção dos territórios costeiros e marinhos, compartilhe saberes e fortaleça alianças rumo à COP30 e à Cúpula dos Povos!


Para falar com nossas equipes e tirar dúvidas, escreva por e-mail:


Formada por Instituições científicas, Movimentos sociais, Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs), a Rede Marangatu é uma rede de ciência cidadã que faz parte do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) e conta com o apoio e financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).


Reportagem: Débora Nobre Monteiro




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