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Rede de Defensoras e Defensores dos Territórios Tradicionais recebe Prêmio Defensorar



A formação Rede de Defensoras e Defensores dos Territórios Tradicionais ganhou, na sexta-feira (23/08), o Prêmio Defensorar, em comemoração aos 70 anos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, na categoria “Defesa do Território”. O prêmio reconhece e valoriza aqueles que se dedicam à proteção e promoção dos direitos dos territórios tradicionais, fundamentais para a preservação da cultura, da biodiversidade e da justiça social.


A Rede é uma parceria entre as Defensorias Públicas e as Ouvidorias dos Estados do RJ e SP, o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS) e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT). Até aqui, mais de 45 lideranças de comunidades tradicionais caiçaras, indígenas e quilombolas participaram e se formaram em duas turmas que abrangeram o recorte territorial de Mangaratiba (RJ) até Ilhabela (SP), das quais uma realizada no contexto da Rede de Formação Socioambiental do Projeto Redes, condicionante do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama.


“Foi um trabalho feito por muitas mãos com grande dedicação e hoje temos muito para comemorar, porque somos gigantes!”, afirmou Marcela Cananéa, coordenadora de Justiça Socioambiental do OTSS, militante do FCT e Caiçara a da Praia do Sono, em Paraty.


Noite histórica


As famosas colunas do Teatro Riachuelo, construído na década de 80, foram palco de um evento tão histórico quanto o antigo Cine Palácio: a solenidade de comemoração dos 70 anos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. A cerimônia teve seu início com a exibição do documentário “Histórias dos 70 anos”, que narra a trajetória de quatro usuários, cujas vidas foram transformadas pela atuação da Defensoria Pública.


A solenidade seguiu com a entrega do Prêmio Defensorar, promovido pela Administração Superior, pelo Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), pela Ouvidoria-Geral e pela Diretoria de Comunicação, com o objetivo de homenagear pessoas, iniciativas e organizações marcantes para a promoção de direitos. A escolha dos vencedores, feita por meio de plataforma on-line, foi aberta ao público e registrou mais de 2 mil votos. Cada vencedor recebeu troféu e ainda 2 mil reais.


Os vencedores da primeira edição do prêmio foram: Marli Fernandes Mota Esteves (categoria Empoderamento Feminino / Nudem e Comulher); Projeto Esportivo Reis e Rainhas da Rua (categoria Defesa da Infância e da Juventude /Coinfância e Cdedica); Mãe Conceição Cotta Baptista (categoria Luta Antirracista / Coopera e Nucora); Rosa Carolina Germano dos Santos (categoria Promoção de Acesso à Saúde /Cosau); Débora Silva (categoria Promoção dos Direitos Humanos / Nudh);  Mães Atípicas de Paraty (categoria Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência / Nuped); Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - Idec ((categoria Direito do Consumidor / Nudecon); Rede de Defensoras e Defensores dos Territórios Tradicionais (categoria Em Defesa dos Territórios / Nuth);  Dolores Vidal (categoria Por Todas as Famílias / Cociv); e Pablo Nunes (categoria Justiça mais Justa / Cocrim).


Ao final, houve o lançamento da coletânea Revistas temáticas: publicação comemorativa dos 70 anos da DPRJ. Organizada pelo Cejur, a publicação reúne vivências e conhecimentos de servidoras(es), defensoras(es), residentes e estagiárias(os) da Defensoria, uma escrita feita a partir de cada olhar que compõe a diversidade característica da instituição.


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