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Quilombolas de RJ e SP preparam mapas para caracterizar seus territórios

Saiba mais sobre como uma cartografia social pode colaborar para a defesa dos territórios quilombolas nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, em articulação com os movimentos nacionais e instituições parceiras.

"Nossos territórios são a possibilidade real da existência das nossas comunidades, porque a vida tradicional, ela se dá no local, então preservar o território é tudo, é preservar a comunidade", conta Ronaldo Santos, liderança do quilombo do Campinho que participa da caracterização do Projeto Povos. Junto com outros representantes de quilombos de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba, integram a construção de uma cartografia social que tem como objetivo fortalecer a luta do povo quilombola e negro que vive e resiste nesses territórios.


O processo é fortalecido pela participação da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), que aponta o auto-mapeamento como estratégico para consolidar a cultura, o modo de vida, a diversidade de conhecimentos e as reivindicações que fazem parte da vida e do cotidiano do povo quilombola.


A realização do Projeto Povos é uma medida de mitigação exigida pelo IBAMA, no âmbito do licenciamento ambiental federal, da atividade de produção de petróleo e gás da Petrobras no Polo Pré-Sal. Quem executa é o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), uma parceria entre o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).




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